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Memorial Vale celebra o orgulho LGBTQIAPN+ com programação especial na Praça da Liberdade  3q3m2u

Entre as atrações estão a cantora Coral e a Feirinha Acuenda, que terá produtos de mais de dez marcas e coletivos liderados por pessoas trans, travestis e não binários. 3zd2d

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Por jornalvozativa.noticiasdetocantins.com Publicado em 10/06/2025, 15:48 - Atualizado em 10/06/2025, 15:49
Foto – Fanchecléticas. Crédito – Beth Freitas Siga no Google News

A Praça da Liberdade será novamente palco da arte, da resistência e da celebração da diversidade com a próxima edição do Quintal do Memorial, que acontece no domingo, dia 15 de junho, das 13h às 20h30, em frente ao Memorial Minas Gerais Vale. Com o tema Orgulho LGBTQIAPN+, o evento gratuito destaca o protagonismo de artistas e empreendedores da comunidade, promovendo um espaço de afirmação identitária, convivência e expressão artística. A programação integra o projeto Ações de Diversidade e Inclusão do Memorial Vale e acontece enquanto o edifício-sede a por reformas. Todas as atividades são gratuitas. 2x13d

Com curadoria da multiartista, professora e pesquisadora e Fredda Amorim e apresentação da multiartista Lázara dos Anjos, a programação reforça o compromisso do Memorial com a inclusão e a escuta de múltiplas vozes como explica o gestor do Memorial Vale, Wagner Tameirão. “O Quintal do Memorial tem sido uma ponte entre o Memorial e a comunidade enquanto o edifício está em obras. Nesta edição, celebramos o orgulho LGBTQIAPN+ como uma forma de afirmar que a diversidade é uma potência criativa, social e política. É importante abrir espaço para que artistas e empreendedores LGBTQIAPN+ possam mostrar sua arte, suas narrativas e seus talentos. A programação foi pensada para dar visibilidade a essas vozes, que muitas vezes são silenciadas”, diz

Fredda Amorim. Crédito - Gustavo Maia.

A tarde será marcada por pocket shows que se alternam entre ritmos, territórios e linguagens artísticas. A cantora Bahia, de Manhuaçu, abre a programação com sua sonoridade afro-pop que transita entre o popular e o ancestral. Akin Zahin trará uma mistura R&B, funk e hip-hop com letras sobre autoestima, amor, desejo e força, refletindo suas raízes periféricas, originárias e negras. Com agens pelos blocos Daquele Jeito e Pérola Negra, ela transforma suas referências em músicas que exaltam a força da mulher negra. O poeta e músico Nilo Ybyra, conhecido como PI ETA POETA, bicampeão mundial de poesia falada, apresenta composições que cruzam influências indígenas e africanas em uma estética marcada pela oralidade e força cênica — suas obras já foram reconhecidas por veículos como Billboard e The New York Times.

Bahia. Crédito - FESON

A coletiva Fanchecléticas, da Associação Artes Sapas, traz ao palco a potência de artistas lésbicas, bissexuais, trans, travestis e não binárias em uma apresentação plural e afetiva, que atravessa linguagens como a performance, a música e a poesia. Já a multiartista Xiatitia, travesti negra, periférica e campeã do Trans Slam Internacional 2023, usa a palavra falada como instrumento de combate e emancipação, mesclando beats e poesia em uma presença de palco marcante e politizada.

Akin Zahin. Crédito - Iuryemnl

Na sequência, Lua Zanella, MC, cantora e compositora, apresenta músicas de seu recém-lançado álbum “TRANSMACHINE”, em que aborda as vivências de um corpo travesti. Fechando a sequência de pockets, as multiartistas Paloma Alves e Zaíra Magalhães, do projeto Las Palozas, conduzem o público por um set dançante e afetivo que valoriza sons das periferias, negritudes e juventudes queer.

Enquanto os shows acontecem, o público poderá circular pela Feirinha Acuenda, das 13h às 18h, reunindo mais de dez marcas e coletivos liderados por pessoas trans, travestis e não binários. A feira propõe um mergulho na diversidade produtiva dessa comunidade, com itens que vão da arte visual à literatura independente, da moda autoral à gastronomia. Participam nomes como AkasuloAcademia TransliteráriaKaus TotalTransmutar-se ColetivaYbyra MaçakaTrava DoceHistória VivaAbduzideeLiø e Mãe-cramê.

Às 17h, sobe ao palco a cantora e compositora Coral, artista travesti de Jequié, na Bahia, que apresenta um show de voz e violão no qual entrelaça canções autorais com clássicos baianos da MPB. Coral é conhecida por sua voz marcante e pela delicadeza com que traduz vivências da comunidade LGBTQIAPN+ nordestina em sua música.

Encerrando a programação, das 18h às 20h30, o público será convidado para o NBaile, uma grande celebração comandada por DJs trans e não binários, como Princesinha da PazGanaPelas e a fundadora do projeto, DJAHI (Jahi Amani). Misturando batidas de funk, hip-hop e música eletrônica, o baile é um espaço de liberdade e afirmação de corpos dissidentes. As apresentações contam ainda com as performances da drag queen Nickary Aycker, artista premiada e ativista dos direitos LGBTQIAPN+, e da dançarina e pesquisadora Vina Amorim Jaguatirica, mestra em Artes Cênicas pela UFOP, que leva ao palco um corpo em movimento repleto de ancestralidade e potência.

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